domingo, 6 de junho de 2010
Nós tentamos agir como se
nada tivesse mudado, como se voce não tivesse cravado-me um punhal pelas costas. Tentamos nos amar como nos amamos ontem, e nos odiar da mesma forma. Mas a tentativa, pelo menos para mim, é frustrada. Meu coração ainda é seu, mas a minha mente... Ah, a minha mente! A minha mente tem uma aversão incrivel a voce. Minha mente te odeia. Te odeia tanto que por alguns segundos, meu corpo inteiro tenta te odiar. Mas ai vem meu coração, com aquelas batidas aceleradas e transformando todo aquele odio em um amor tão grande que quase convence minha mente. Quase. Vivo em um quase, ou melhor, quase vivo. Voce me deixou assim, sem inicio, meio e fim. Quase te odeio, quase te amo e depois quase te odeio de novo.
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